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quarta-feira, 23 de maio de 2012

História do Reino das Florestas

Em tempos remotos, o Reino das Florestas situado entre os Picos do Trovão e a cordilheira dos Picos da Tempestade era um domínio de dragões, incluindo O Dragão Púrpura, um poderoso ancião conhecido como Thauglorimorgorus. Os elfos que se estabeleceram na região estavam em guerra constante contra a linhagem dracônica. A luta terminou com um Duelo de Honra, quando o elfo Illiphar Nelnueve, Senhor dos Cetros, derrotou Thauglor.

A medida que a intriga entre elfos e humanos crescia, e a civilização avançava contra as florestas, com a criação de fazendas, a sabedoria élfica percebeu que não havia como impedir ou derrotar os intrusos. Assim, eles notaram que o colono Ondeth Obarskyr era o líder mais influente, e escolheram o mago humano Bearauble Etharr (consorte da elfa Alea Dahast) como diplomata da corte élfica. O plano era desacelarar a colonozação, preservar a paz entre as raças e manter as densas extensões da floresta.

Com o passar do tempo, a fazenda Ondeth cresceu e se tornou a grande cidade de Suzail, batizada devido a Suzara, a esposa de Obarskyr, que ironicamente odiava a vida de Cormyr, e acabou por deixar o reino.

Ondeth foi um governante justo e honrado e, embora Baerauble relutasse em abandonar a diplomacia da sociedade élfica, ele se tornou o primeiro Mágico Real do Reino de Cormyr. Quando o Rei Ondeth morreu, os elfos convenceram seu filho Faerlthamn a tornar-se o primeiro monarca do território - e assim, no Ano das Portas Abertas (26 CV), Cormyr foi fundada oficialmente como um estado soberano.

Graças aos esforços de Bearauble e de seus sucessores, assim como o vigor e a coragem da família real de Comyr, o trono foi mantido por mil anos. Durante esse período, o Reino das Florestas se tornou próspero e forte, sobrevivendo a várias invasões, reunindo os reinos de Esparin e Orva e esmagando repetidas rebeliões nas cidades de Arabel e Marsember. Apesar de tudo, os Obarskyr permaneceram no comando de Cormyr, auxiliados e orientados por conselheiros sábios e precavidos.

Thauglorimorgorus, O Dragão Púrpura

Cormyr atingiu seu ponto máximo sob o reinado de Azoun IV, coroado em 1336 CV. A prosperidade do governo, ampliado pelos conhecimentos do Mágico Real Vangerdahast, tornaram a nação ainda mais forte e capacitada. Seu poder e influência cresceram, a população aumentou, e os cormyrianos se tornaram ávidos mercadores e comerciantes, e cada geração obteve mais riqueza e conhecimento que a anterior. 

Durante o reinado de Azoun IV, os pântanos mais afastados a oeste foram povoados com cautela, Sembia foi derrotada nos confrontos da fronteira, foram montadas investidas contra a influência dos Zhentarim nas Terras Rochosas, a cidade de Tilverton foi ocupada como um protetorado e uma aliança foi realizada com a Terra dos Vales. Apesar de nunca ter atingindo o nível de prosperidade do vizinho Sembia, Cormyr foi bastante invejada por sua força e segurança.

Finalmente, depois de anos de vitória e conquista, a supremacia de Cormyr sucumbiu. Nos últimos dois anos do reinado de Azoun IV, uma praga se alastrou pelo reino, hordas de orcs e goblins, em quantidades jamais vistas no passado, invadiram a nação e os antigos inimigos dos Obarskyr, vieram reencarnados como ghazneths (criaturas aladas de grande poder que drenam magia) através de pactos malignos, assolaram o reino das florestas. Cormyr se preparou para guerra, apenas para sofrer sucessivas derrotas. Fortalezas robgoblins foram levantadas nas montanhas ao norte, Vangerdahast desapareceu misteriosamente e os ghazneths foram reunidos ns céus por um imenso ancião, o "Dragão Diabólico" Nalavarauthatoryl, o Vermelho.

Nalavarauthatoryl, O Dragão Vermelho

O Rei Azoun e sua filha guerreira mais jovem, Alusair, A Princesa de Aço, lutaram contra os goblinóides, mas foram derrotados, e tiveram que bater em retirada. A cidade de Arabel foi sitiada, evacuada e perdida para os exércitos da horda. Alguns membros da nobreza traíram diretamente o rei e os outros desafiaram  abertamente a família real, revelando que a lealdade de muitos na Corte de Suzail não passava de um teatro maquiavélico. Ao final da crise, o Dragão Diabólico e Azoun IV se destruíram no campo de batalha. A Princesa Regente Tanalasta, a paladina Helm, derrotou a líder dos ghazneths, mas morreu logo em seguida ao dar a luz ao jovem Azoun V.

Atualmente, a princesa Alusair governa Cormyr como regente, ensinada habilmente pela Rainha Viúva Filfaeril. O enfermo mago Vangerdahast indicou uma sucessora, a feiticeira de guerra Caladnei, e desapareceu novamente. Muitos nobres pretendem se rebelar, outros procurar forçar seu retorno do exílio e os poderes ambiciosos de Sembia voltaram seus olhos para Cormyr.

Referência: Forgotten Realms Campaign Setting

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Rei Azoun IV, O Dragão Púrpura

O Rei Azoun IV Obarskyr de Cormyr governou durante o período de 1336 CV a 1371 CV. Ele foi o monarca soberano dos cavaleiros Dragão Púrpura, título correspondente a sua bravura, coragem e lealdade indomável na batalha.

Durante o reinado de Azoun, Cormyr adquiriu reputação de guerra e disciplina, e a economia do reino cresceu num ritmo sem precedentes. 

Em 1352 CV, Gondegal, o Rei Usurpador, ousou contra a estabilidade do reino e tomou a cidade de Arabel. Azoun IV convocou o renomado exército do Dragão Púrpura, e cavalgaram para o norte visando restabelecer a paz na cidade perdida. Ao fim de tudo, Gondegal foi retirado do poder em apenas oito dias. 

Em 1360 CV, a Horda Tuigana invade Faêrun, e Azoun IV desponta como líder carismático da aliança internacional - Cormyr, Sembia e Terra dos Vales - e derrota Yammun Kahan.

Em 1371 CV, o Rei Azoun IV lutou ferozmente na guerra contra os goblinóides, onde sozinho enfrentou o terrível Dragão Diabólico, em uma batalha épica que terminou com o desaparecimento de ambos.



Desde então, tempos difíceis têm dificultado a supremacia da família real, e muitas intrigas despontaram com relação ao novo monarca de Cormyr; pois, Azoun IV amou somente a Filfaeril - A Rainha do Dragão -, cuja descendência élfica prescindia a antiga realeza de Cormanthor; e a grande de suas vidas foi a morte prematura do pequeno príncipe Foril, o Primogênito. Contudo, eles tiveram duas filhas Tanalasta e Alusair Nacacia - essa última abandonou a vida da corte e tornou-se aventureira, mas retornou para lutar ao lado do seu pai contra os bárbaros invasores.  A sua irmã mais velha, A Princesa Tanalasta, uma paladina de Helm, enfrentou sucessivas intrigas na Corte Real de Suzail, e com determinação e planejamento destruiu a influência dos Ghazneths. Porém, ela morreu logo em seguida ao dar à luz ao infante Azoun V.

No final das contas, o reino de Cormyr mantém os olhos abertos quanto ao futuro da nação, depositando sua esperança no soberano herdeiro do Dragão Púrpura.

Referência: Forgotten Realms Campaign Setting

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cormyr: O Reino das Florestas


Capital: Suzail
População: 1.360.800 (Humanos 85%, Meio-Elfo 10%, Elfos 4%)
Governo: Monarquia
Religiões: Chauntea, Helm, Lathander, Lliira, Oghma, Malar, Milil, Selûne, Silvanus, Tempus, Tymora, Waukeen
Importa: Vidro, Marfim, Especiarias
Exporta: Armaduras, marfim trabalhado, tecido, carvão, comida, espadas, escudos, lenha
Tendência: LB, LN, NB


Fundado há mais de mil anos, o reino de Cormyr se beneficiou de uma monarquia iluminada, cidadãos trabalhadores e uma localização privilegiada. Esse reino é rodeado de montanhas e florestas, que muitas vezes abrigam inúmeras tribos de humanoides malignos.

Cormyr adquiriu notoriedade por seu exército bem treinado e seu grupo especial de conjuradores sancionado pelo governo. No geral, o reino das florestas ostenta suas virtudes sem medo de sofrer represálias. A excelente culinária, a população honesta e receptiva, mistérios estranhos e contatos abundantes com outras partes do mundo fazem de Cormyr, uma fronteira aberta para aventureiros.

Cultura e Sociedade

Embora existam fortes razões para justificar o contrário, Cormyr é uma terra resistente e prospéra. Apesar do seu passado violento, da constante vigilância armada contra as feras e os perigos fronteiriços, além das intrigas traiçoeiras na corte, os cormyrianos permanecem cidadãos leais, felizes e prósperos na paz. Apesar dos sérios reveses sofridos nos últimos dois anos terem abalado o reino, a população acredita que dias melhores virão e está disposta a trabalhar por esse objetivo.

A família Obarskyr governa Cormyr, assistida pela sabedoria dos Magos Reais. O longo reinado do rei Azoun IV, auxiliado pelo antigo Mágico Real Vangerdahast, deu ao reino um legado de estabilidade e prosperidade que é invejado em toda Faerûn. Abaixo da família real, há um grupo de famílias nobres, ricas, sofisticadas e muitas vezes divididas. Os Arcanos de Guerra - uma força de magos e feiticeiros de batalha sob o comando sensato de magos como Caladnei - controlam os excessos da nobreza

A maioria dos habitantes de Cormyr é composta de fazendeiros, rancheiros, criadores de cavalos, pastores, mateiros e artesãos. O reino tem um exército forte e capaz, os Dragões Púpuras - não confunda com Azoun IV, o rei que detinha esse título ou com o dragão púrpura Thauglor, o maior e mais poderoso ancião da Orla do Dragão.

Características Geográficas

O Reino das Florestas é uma terra verdejante e agradável, rodeada de montanhas e bem abastecida por suas próprias fazendas e ranchos. Florestas antigas, profundas e exuberantes dominam a maior parte da paisagem. O dragão, o alce e o unicórnio simbolizam a região nas histórias, baladas e na heráldica: o dragão representa as florestas antigas e nunca dominadas totalmente; o alce simboliza o esporte real (assim como os nobres e a riqueza), e a caça farta para todos na terra; o unicórnio indica os mistérios escondidos e a serenidade do coração nas florestas - além do abrigo que a abundância verdejante sempre ofereceu aos Cormyrianos diante do perigo. Até mesmo os reis desta nação já se aproveitaram dessa proteção nos tempos mais sombrios do reino.

Referência: Forgotten Realms Campaign Setting